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Gostaria de informar que o blog de estética da Bio Saúde está sob a supervisão de postagem a cargo da nossa Acupunturista, Iridóloga, Naturopata, Esteticista Corporal Facial Juciara Alves. Ela vai mantê-los sempre informados com matérias interessantíssimas sobre saúde, estética e bem estar.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

"LEITE " CAUSA MUITAS DOENÇAS

Efeitos do leite na saúde:
Lacticínios, como leite, iogurte e queijo fresco, apesar de possuírem um Índice Glicémico (IG) baixo (não provocam um aumento pronunciadoda glicemia), aumentam muito a libertação de insulina pelo pâncreas, o que, a longo prazo, pode causar resistência à insulina, que está na origem de várias patologias/problemas de saúde e/ou fenómenos fisiológicos, como síndrome metabólica (inclui diabetes tipo 2, hipertensão, dislipidemia, obesidade abdominal e estado pró-trombótico), síndrome do ovário poliquístico, alguns cancros (próstata, mama e cólon), miopia, acne (foi associado em dois estudos epidemiológicos ao consumo de lacticínios), aumento da estatura (diversos estudos mostram o papel dos lacticínios) e diminuição da idade da menarca/puberdade.
As culpas da Beta-Celulina, um composto do leite:
Existem estudos epidemiológicos e experimentais a associar o consumo de lacticínios a alguns cancros (a evidência é mais forte para ovários, testículos e próstata), à doença de Parkinson e à aterosclerose. Os motivos podem estar relacionados com o fenómeno da insulina atrás descrito e com alguns componentes do leite, designadamente a galactose, o cálcio e a beta-celulina (BTC), que foi descoberta recentemente.
A BTC é um factor de crescimento presente em todos os leites, que sobrevive à pasteurização, processamento (sendo também encontrada no queijo) e processo digestivo e tem a capacidade de entrar na circulação e ligar-se a um receptor (EGFR) que existe em diversas células epiteliais e aumentar a sinalização desse receptor, o que vai dar origem a uma série de fenómenos dentro das mesmas. No caso de diversos cancros (mama, cólon, próstata, ovários, pulmões, pâncreas, bexiga, estômago, cabeça e pescoço), sabe-se que há um aumento do número de EGFR e da sinalização dos mesmos e que existem já ensaios clínicos de fase II para fármacos que bloqueiam o receptor e a sua sinalização.
Apesar de ainda não terem sido realizados estudos sobre leite, BTC e cancro em humanos, pensa-se conhecer o mecanismo e existem estudos epidemiológicos que ligam o consumo de lacticínios a alguns destes cancros (próstata, ovários, pulmões, estômago e pâncreas).
Leite e Osteoporose:
magnésio é um mineral esquecido Culturalmente, o leite é tido como um alimento perfeito, por conter proteínas de alto valor biológico e cálcio, que é defendido como a melhor arma contra a osteoporose, o que não é totalmente verdade. É importante esclarecer que o cálcio é apenas um dos nutrientes necessários para a prevenção da osteoporose. Se existir um desequilíbrio entre o cálcio e os outros nutrientes (por défice de ingestão dos mesmos e/ou excesso de ingestão de cálcio), pode até ocorrer desmineralização óssea. Um desses nutrientes é o magnésio, cuja deficiência (que pode ser causada por um consumo elevado de cálcio) pode causar diminuição da densidade mineral óssea e aumentar o risco de fracturas. O rácio cálcio/magnésio ideal varia entre 1/1 e 2/1, ao passo que o rácio cálcio/magnésio no leite e derivados é superior a 10/1.
Obter cálcio sem o leite:
Ao contrário do que se pensa, é possível obter quantidades adequadas de cálcio sem recorrer aos lacticínios. Os vegetais, como os brócolis e couves, também contêm cálcio, e apresentam uma taxa de absorção deste mineral semelhante à dos lacticínios. Apesar de grama por grama, os lacticínios conterem mais cálcio que os vegetais indicados, estes contêm um rácio cálcio/magnésio entre 2/1 e 3/1, além de vitamina K (outro nutriente importante na manutenção da saúde óssea) e potássio (que é o principal precursor de bicarbonato, que demonstrou em estudos de intervenção de curto e longo prazo diminuir a excreção de cálcio e melhorar o metabolismo ósseo).
Além disso, um estudo epidemiológico de 12 anos realizado pela Universidade de Harvard com mais de 77 mil mulheres verificou que a ingestão de dois ou mais copos de leite por dia estava associado a maior incidência de fraturas nestas mulheres.Pelo contrário, o consumo elevado de vegetais, além de todos os benefícios já conhecidos pelo público, está associado a uma maior densidade mineral óssea e menor incidência de fraturas.
COLABORAÇÃO:
VANIA W.S.MORAES
NUTRICIONISTA RJ

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